Na sessão da Câmara Municipal de Vereadores da última quinta feira
(29/11), o vereador da oposição Dinácio Alves das Virgens (PDT), fez uma
importante observação a cerca do estado de abandono em que se encontram alguns
setores do serviço público desde que se obtivera o resultado das eleições de
sete de outubro.
Chamou a atenção o parlamentar a cerca do “abandono na área da saúde”,
particularmente da não disponibilização de ambulâncias para o atendimento aos
pacientes do município, onde, segundo o mesmo, duas delas estão paradas por
apresentarem “aparentes” problemas mecânicos e até então nada fora feito no
sentido do restabelecimento do atendimento e com isso a população que já não
conta com um sistema de saúde suficientemente adequado no município, sofre por
não dispor do veículo que efetue o transporte até as cidades do entorno que
prestam o atendimento.
O irrisório nesse caso foi o filho da prefeita, vereador Jones Coelho
(PSD), ter afirmado em outras palavras que abandono é diferente de contensão de
gastos, e que a prefeita municipal estava tomando todas as medidas para o
cumprimento da lei de responsabilidade fiscal. Completando, ainda parabenizou a
gestora pela sua “ética” e “dignidade”, já que a mesma fizera uma
“administração dos sonhos”.
Não poderia ser diferente, o filho e partícipe da decadente administração
municipal, com a prefeita Norma, fez o seu papel: o de defender o indefensável
e ir de encontro coma opinião de 3.755 eleitores caraibenses que disseram um
não a toda essa barbárie.
Francamente senhor vereador, falar em responsabilidade e contenção de
gastos depois de uma verdadeira farra vista até poucas semanas atrás com o
dinheiro público em nosso município e uma dilapidação praticada ao longo de
dezesseis anos, é brincar com nossa inteligência. E o que é pior tudo isso em
detrimento de áreas essenciais como a da saúde, da forma como observou o
vereador da oposição.
Essa preocupação deveria existir no memento em que indiscriminadamente se
praticava as irregularidades advindas da improbidade administrativa ou afins,
como atesta os processos federais ao longo desses anos respondidos pelos que
compunha seu grupo político.
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