Aqui a palavra de ordem é a Liberdade de Expressão!!!

Bem vindos ao COTIDIANO, um blog criado para ser mais uma ferramenta alternativa de comunicação, tendo como intuito colaborar para a troca de opiniões em torno de assuntos pertinentes da sociedade, partindo do pressuposto da liberdade de expressão.

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domingo, 15 de outubro de 2017

15 DE OUTUBRO DIA DOS PROFESSORES: UMA BREVE REFLEXÃO

Foi numa longínqua manhã de fevereiro do ano de 1992 que eu adentrei pela primeira vez em uma instituição de ensino na condição de aluno matriculado, pelo portão da Escola Estadual de Primeiro Grau Irmã Iria Kunz da periferia da Cidade de Embu das Artes no estado de São Paulo, o mundo do saber se descortinava à minha frente. Certamente não me continha de tanta ansiedade, haja vista meu desejo enorme aquela altura de também ser estudante, vendo meus irmãos mais velhos todos já o sendo, acreditava que a escola fosse um ambiente encantado de pura diversão e alegria, descobri então que eu não estava totalmente enganado.

Os primeiros rabiscos e em seguida a alegria de aprender a ler e escrever veio pela didática, pelo carinho e zelo da professora Marizane. Na lembrança guardo bem o jeito afetuoso, seu sorriso e seu jaleco, não raramente abarrotado de pó do giz, que com seus traçados ao quadro negro nos trazia os incipientes conhecimentos. Certamente não sabia naquele momento que algum tempo depois eu optaria por exercer a mesma profissão de minha inesquecível professora.

Ao longo de minha trajetória escolar, desde as séries iniciais, ensino fundamental, médio e superior, foram muitos os professores, cada um com sua característica, assim como com sua valiosa contribuição ao meu processo de formação, não somente acadêmico mas principalmente na formação do caráter e de minha cidadania. Sem dúvida que por alguns momentos senti o rigor, a exigência, e por que não a inflexibilidade de alguns, mas na maioria das vezes senti mesmo foi o amparo, o esforço e a alegria que muitos tinham em transmitir os seus conhecimentos. Em todas as situações via sim pessoas dedicadas e comprometidas com aquilo que se propuseram a fazer que fosse muito além de apenas lecionar, mas de serem também referências em nossas vidas.

Por vezes, ao refletir sobre meu período escolar o comparo com os tempos de hoje, a disciplina na época por parte de nós estudantes, a freqüência com que nossos pais compareciam à escola, o estímulo que se tinha para o aprendizado (mesmo diante de tantas dificuldades), enfim, uma série de elementos me leva a crer que no passado a escola  “fluía” melhor. Por que será que nos dias de hoje com tantos recursos, com tantas ferramentas e com tanto mais facilidade de se chegar até a escola, esse processo parece não estar dando tão certo? Resposta um tanto quanto complexa, presunçoso seria de minha parte achar que saberia dar conta de respondê-la em sua totalidade, algo que muitos especialistas teorizam e embora talvez saibam a resposta não tenham encontrado o caminho para solucionar tal questão.  

Já se vão dez anos de sala de aula, agora do lado de cá do processo na condição de professor, algo que escolhi tão convictamente querer ser, quanto convicto sou hoje da importância e da função social inigualável que o meu ofício cumpre. Eu diria que ainda estou principiando nesse processo e encho os olhos ao ver colegas, homens e mulheres, que com heroísmo completam seus vinte cinco ou trinta anos de sala de aula, quanta doação, amor e quanta sabedoria emprestada, merecem nosso reconhecimento.

Falando em reconhecimento, lamentável é ver que já parece clichê, tratar disso, ou melhor, da ausência disso. Parece que se tornou algo até natural ver o professor tão desvalorizado, tão sem reconhecimento. Diante disso temos um problema de ordem política, uma escolha equivocada por parte de quem governa equívoco de simplesmente achar que a educação deve cumprir sua coadjuvância ante as outras coisas que parecem ser mais importantes: as commodities, os números da balança comercial, o caixa dois para a próxima eleição, enfim. Fato é que enquanto não priorizarem a educação, nunca sairemos do que outrora chamavam de “terceiro mundismo”, viveremos sempre na condição de subalternos e nossas futuras gerações serão cada vez mais absorvidas por uma evolução tecnológica sem precedentes, que os dominará alienadamente os distanciando dos livros por exemplo, tudo que alguns facínoras que nos governam querem, uma grande massa passível de ser manobrada.

Todo dia é dia de lembrar-se da figura do professor, da importância dele e da insuperável necessidade de que a educação seja levada mais a sério e seja encarada definitivamente como algo essencial para o presente e para o futuro, e também a única forma de compreender o passado.

PARABÉNS COLEGAS PROFESSORES!


quarta-feira, 11 de outubro de 2017

CATÓLICOS DE CARAÍBAS CELEBRAM COM MUITA FÉ E DEVOÇÃO O TRICENTENÁRIO DA APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA APARECIDA, PADROEIRA DO BRASIL

Nesse ano em que o Brasil comemora o tricentenário de aparição da imagem de Nossa Senhora de Aparecida, são muitas as manifestações de devoção, fé e carinho à Padroeira de nosso país.

Em todas as paróquias e dioceses do Brasil a mobilização de preparação para o jubileu dos 300 anos aconteceu por meio da peregrinação da imagem de Nossa Senhora Aparecida. Em nossa Diocese todas as suas 35 Paróquias tiveram a alegria de serem visitadas pela imagem peregrina. Também agora no mês de outubro são várias as homenagens e momentos celebrativos dedicados a Nossa Senhora através de novenários e festejos diversos.

Na Paróquia Santo Antônio de Caraíbas, essa devoção é também algo muito presente. Três comunidades têm como padroeira Nossa Senhora Aparecida. Na cidade todo ano acontece o novenário, e o nesta ocasião que teve início na última quarta-feira (04), a festa é mais do que especial pela passagem do tricentenário. As comunidades dos povoados de Jiboia II e Sítio Mariana iniciaram na última segunda-feira (09/10) seus tríduos em honra e louvor à Nossa Mãe Aparecida.

Foi no ano de 1717 nas águas do rio Paraíba do Sul, interior do estado de São Paulo, que a aparição nas redes de simples pescadores de uma imagem negra, transformou a fé de um povo até receber o título de Padroeira do Brasil.

Nesse ano muito especial voltemos ainda mais a nossa fé e devoção a nossa Mãe e Rainha, pedindo-a suas bênçãos e proteção para nossa gente, e para nossa caminhada.


Nossa Senhora Aparecida Rogai Por Nós! 








terça-feira, 10 de outubro de 2017

ACIDENTE COM ÔNIBUS QUE TRANSPORTAVA SERVIDORES MUNICIPAIS DE CARAÍBAS SUSCITA ALGUMAS REFLEXÕES

Servidores municipais de Caraíbas viveram momentos de pânico na manhã desta terça-feira (10/10).  Segundo relatos dos próprios passageiros o veículo em que estavam perdeu os freios descendo um trecho bastante perigoso e íngreme da BA 262 conhecido como Serra dos Pombos. Alguns funcionários relataram que no momento de desespero alguns deles saltaram do veículo ainda em movimento.
O referido veículo se desloca de Vitória da Conquista para Caraíbas diariamente nas primeiras horas da manhã transportando principalmente servidores das áreas da saúde e educação. Felizmente não houve casos de feridos com maior gravidade.

A prefeitura Municipal de Caraíbas, que tem em seu quadro de servidores um elevadíssimo número de funcionários de fora do município, apenas disse em nota que lamenta o ocorrido, que o referido veículo prestava serviço terceirizado e que o mesmo estava em condições adequadas para tal.

O lamentável e perigoso episódio dessa manhã suscita dois pontos de discussão: O primeiro diz respeito às condições precárias com que alguns veículos, próprios ou terceirizados, têm circulado e prestado serviço à população de Caraíbas. E um segundo ponto converge para a questão dos muitos funcionários de fora que trabalham em nossa cidade não tendo qualquer relação de pertencimento ou mesmo conivência com o município. Certamente muitos dirão que em gestões anteriores, de modo particular a do ex-prefeito Luiz Carlos Patez, a situação era semelhante.  Mas há que se observar que o número dos Caraibenses que prestavam serviço em seu próprio município era muito maior, uma vez que a contratação dos mesmos independia de situação política ou conveniência partidária, em outras palavras, não havia com tanta veemência, como em tempos de agora, a famigerada marcação. E não é por falta de qualificação da mão de obra de nossa gente, muito pelo contrário, funcionários experientes e muito quistos pela sociedade foram demitidos simplesmente por não serem do mesmo grupo político dos que estão “gerindo” nossa cidade.

Paciência!