Por
mais uma vez a sessão da Câmara Municipal de Vereadores de Caraíbas, deu o que
falar. Na reunião da última quinta-feira (05/12), de tudo aconteceu menos a
votação de projetos, embora existam alguns a serem votados ainda esse ano.
Com
um atraso de mais de três horas, o presidente iniciou os trabalhos já anunciando
que não haveria a votação nem do projeto do Orçamento anual de 2013, em pauta
já há muito tempo, nem dos “famigerados” projetos encaminhados pela prefeita em
final de mandato.
Continuando
com o jogo de estratégias os vereadores da situação se opuseram a votar o
Orçamento, em virtude de mais uma vez o relator do mesmo, vereador Edson
Lenares (PSD), não ter apresentado o parecer do citado projeto. Embora já
houvesse sido determinado pelo presidente da casa que o Orçamento seria votado
na respectiva sessão.
Nota-se,
por parte dos vereadores da situação, uma tentativa de transferência de
responsabilidade aos vereadores de oposição, a quem acusam de não estarem empenhados
em votar os projetos que são de “suma importância” para a população de Caraíbas,
quando na verdade se sabe, como já fora relatado pelo COTIDIANO, que em sua
gênese, todos os três projetos encaminhados pela “quase” ex-prefeita, revestem-se
puramente de interesses particular.
Têm
sido marcantes também nas últimas sessões os pronunciamentos do filho da
prefeita municipal, o vereador Jones Coelho (PSD), todos eles mecanicamente
carregados de contradições e apelativas tentativas de inclinar a gestão da mãe
para o lado da ética, transparência e até mesmo da perfeição. Em um dado
momento o parlamentar achou de implicar até com quem estivesse na plenária, por
dizer que o cidadão estava “sorrindo” dele, postura inadequada e amadora de um
vereador que caminha para seu terceiro mandato.
Em
resumo, nessa reta final de mandato, com estranheza, muitas determinações têm
surgido advindas do poder executivo, no afã desesperado pelo cumprimento da Lei
de Responsabilidade Fiscal. Em contrapartida, segundo o vereador Doura (DEM), muitos
serviços básicos têm deixado de funcionar como a distribuição de remédios de
hipertensão, por exemplo. Nesses termos ele questiona: “param-se os serviços, e
os gastos será que estão se reduzindo também?”
Aguardemos
as cenas dos próximos capítulos...
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