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Bem vindos ao COTIDIANO, um blog criado para ser mais uma ferramenta alternativa de comunicação, tendo como intuito colaborar para a troca de opiniões em torno de assuntos pertinentes da sociedade, partindo do pressuposto da liberdade de expressão.

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quarta-feira, 16 de março de 2016

APLB SINDICATO SE REÚNE COM PREFEITO MUNICIPAL E COM SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO E GARANTE ALGUMAS CONQUISTAS PARA A EDUCAÇÃO DE CARAÍBAS

Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB Sindicato) estiveram reunidos na ultima terça-feira (15/03) com o prefeito municipal Luis Carlos Patez e com a Secretária de Educação do município Suleny Nunes Ribeiro em uma segunda rodada de negociações quanto a algumas reivindicações da categoria incluindo o reajuste salarial e o atendimento da lei do Piso Salarial. As decisões tomadas em reunião deu origem as questões listadas abaixo segundo nota encaminhada pela entidade.

INFORMAÇÃO AOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DA REDE MUNICIPAL DE CARAÍBAS

Após duas rodadas de negociação entre o governo municipal de Caraíbas e a APLB Sindicato – Delegacia Vale da Conquista, fruto da campanha salarial 2016, ficou acordado as seguintes questões:

1) Reajuste salarial dos professores a partir de 01/04/2016,  no percentual de 6.4%, com encaminhamento do Projeto de Lei à Câmara Municipal de Vereadores até 31/03/2016;

2) Adicional de 5% para docência exclusiva em salas com alunos com necessidades educacionais especiais, desde que comprovada a formação/capacitação de no mínimo 90 horas, Projeto de Lei encaminhado à Câmara de Vereadores até 31/03/2016;

3) Jornada de Trabalho observar-se-á o limite máximo da carga horária para o desempenho das atividades de interação com os alunos. (1/3) um terço da CH para atividades complementares. Já adequado conforme a Lei do Piso Nacional;

4) Da licença Paternidade, pelo nascimento do filho ou adoção do menor de 02 anos de idade o servidor regido por esta lei terá direito à licença de 20 dias consecutivos, Projeto de Lei encaminhado à Câmara de Vereadores até 31/03/2016;

5) Da licença para MANDATO CLASSISTA. Foi liberada com data retroativa a 09/03/2016 a licença da PROFESSORA LUCIDALVA CARVALHO CAVALCANTE, até 30/06/2018;

6) Nomeação da COMISSÃO PARITÁRIA composta por representantes do Executivo e da APLB, para elaborar e encaminhar para ser votado na Câmara de Vereadores no prazo máximo de 90 (noventa dias)  o Plano Unificado de Cargos, Carreira e Vencimentos dos Trabalhadores em Educação do Município de Caraíbas;

7) O Município garantirá o repasse de 60% dos recursos oriundos das ações judiciais da diferença do FUNDEF ganhos na Justiça Federal para os professores da rede municipal.

OBSERVAÇÃO: Aqueles servidores que percebem com base no salário mínimo nacional tiveram seus vencimentos reajustados em 01/01/2016.

Atenciosamente,
LUCIDALVA CARVALHO CAVALCANTE
DIRETORA GERAL



Legenda das fotos: A APLB senta à mesa com o prefeito Luizinho Patez e a Secretaria de Educação Suleny Nunes Ribeiro, pela segunda rodada de negociação da campanha salarial 2016.

EM TEMPOS DE "PROTESTOS CONTRA A CORRUPÇÃO" UM BOM TEXTO PARA NOSSA REFLEXÃO

De como a História faz falta e... a frase “O povo quer voltar a sonhar!”

Por Cristiano das Neves Bodart


Não se trata de defender quem hoje está no Governo. Trata-se de denunciar a ignorância instalada na sociedade desde as caravelas. Ignorância essa que, como dizia Umberto Eco, tornou-se mais perceptível pelo fato das redes sociais tornarem-se microfones de qualquer um, idiota ou não. 

"O povo quer voltar a sonhar!" Se por sonhar entendemos o ato de não viver a realidade, a frase carrega uma grande verdade. Conhecer ofusca a visão, já dizia Platão por meio de sua alegoria conhecida como “mito da caverna”. Nos tempos idos, mas não remotos, a percepção da corrupção era praticamente inexistente, pois o coronelismo, e depois a ditadura militar, impediam o seu desvelamento. O povo vivia um sonho, uma realidade fictícia construída por interesses de grupos. Porém, tínhamos uma sociedade ainda mais desigual e marcada pela precariedade socioeconômica, com IDH assustador. O desenvolvimento industrial foi excludente e o “bolo” repartido com alguns poucos, em “festas de bacanas”. A grande maioria hão havia sido convidado, como protestava Cazuza. Querer não ver é parte da posição do maior cego. Não desejo “voltar” a sonhar. Desejo ver um país real, onde o Ministério Público denuncia, a Polícia Federal e a justiça condena corruptos, sobretudo grandes empresários que se beneficiavam de forma indevida de grandes obras e prestações de serviço. Não quero fechar os meus olhos. Eu não quero voltar a sonhar!

Gritam: “O povo quer voltar a sonhar!” Se por sonhar entendemos uma vida melhor, a frase está equivocada. Voltar a quando? Quando tivemos um país melhor? Quando éramos um Império marcado pela escravidão? Quando éramos um país ditado pela lógica do coronelismo e do patrimonialismo? Quando vivíamos debaixo da Ditadura civil e a Militar? Seria nos anos de 1980, conhecida como década perdida? Ou quando nos anos de 1990, momento que estávamos mergulhados em uma inflação que massacrava os mais pobres? Voltar para quando? Para os anos 2000, marcados pelo desemprego e as constantes reportagens de pessoas que morriam de fome no Nordeste e no Norte brasileiro? Se sonhar significa “vida melhor”, não entendo o emprego do verbo “voltar” utilizado na frase. Acha mesmo que já estivemos em melhores condições enquanto nação? Dê uma fuçada nos dados estatísticos referentes ao índice de Gine e ao ao IDH, por exemplo (pena que esses existem a poucas décadas, o que impede uma comparação de longa duração). Busque dá uma espiada nos dados referentes ao analfabetismo, aos números de matrículas da escola básica e no ensino superior. Busque o número de projetos sociais praticados pelos governos para atender quem mais precisa. Alguns irão dizer que antes a escola era melhor, o que é verdade. Pena que gente como eu, não tinha lugar nela... não era para o povo. Quando antes tivemos mais direitos garantidos? Quando antes tivemos mais participação social na gestão pública? Quando antes havia mais transparência das contas públicas? Quando antes era mais fácil identificar atos de corrupção? Quando antes se discutia questões de igualdade? Quando antes tivemos mais gente escrevendo e lendo (ainda que apenas nas redes sociais)? Quando? Voltar para quando?

No sentido de desejar o melhor, a frase mais sensata, seria “O POVO MERECE SONHAR!” Ou “O POVO QUER SONHAR AINDA MAIS”. Não dá para dizer que o ontem era melhor do que o hoje. Isso é desconhecer nossa história… e não se trata de dizer que partido A ou B deva assumir ou permanecer no poder. Isso é outra longa história. 

Outra possibilidade de frase correta seria a exclusão da palavra “povo” e inclusão da palavra “elite”. Acredito que essa alteração é mais fácil de ser feita, uma vez que historicamente acostumou-se excluir o povo em detrimento da centralidade da elite.

Eu quero sonhar mais! Está bom como está? Certamente não; mas sejamos honestos e conscientes e vamos exigir mais e não menos. “Avançar” é somar, “voltar” é subtrair. Com o velho teremos o que já bem conhecemos. Se não conhecemos, tomemos nesta hora os livros de História do Brasil.




quarta-feira, 2 de março de 2016

LIXO E DESRESPEITO AO MEIO AMBIENTE EM ESTRADA DE CARAÍBAS

Um lamentável flagrante de desrespeito ao meio ambiente foi verificado no interior do município de Caraíbas, as margens de uma movimentada estrada vicinal de nosso município a chamada Estrada Velha de Caraíbas, entre os povoados de Veredinha e Lagoa Seca, muito entulho e lixo se destaca pela quantidade acumulada indiscriminadamente sem qualquer tipo de preocupação pela parte de quem o descarta.
É importante que os autores de tamanha ignorância possam repensar suas ações dando conta do impacto que está sendo gerado, bem como as autoridades ambientais competentes tomem ciência de tais fatos e cumpra seu papel na fiscalização e punição diante dessa situação.

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