Lideranças
das comunidades na Paróquia Santo Antônio de Caraíbas, se reuniram na tarde
dessa sexta-feira (28/02), para o estudo do tema da Campanha da Fraternidade
desse ano, CF 2014.
Realizada
pela Conferência Nacional doa Bispos do Brasil (CNBB), a CF trás todos os anos
a partir do início da Quaresma para os católicos, um tema de cunho social, para
ser debatido na sociedade brasileira à luz da palavra de Deus.
Esse
ano a Campanha da Fraternidade, trás à tona um tema de bastante relevância, que
lamentavelmente acomete milhões de pessoas mundo afora, o tema da CF é: FRATERNIDADE E TRÁFICO HUMANO, e o lema: “É PARA A LIBERDADE QUE CRISTO NOS LIBERTOU”
(Gl 5,1).
Coordenada
pelo Pe. Francisco Amarantes e por membros do Conselho Pastoral Paroquial (CPP),
a reunião proporcionou aos participantes conhecer e debater sobre o tema, os
objetivos, e fazer um breve diagnóstico da questão no âmbito local e global,
traçando algumas estratégias de como ampliar o debate em nossas comunidades.
*UM BREVE RESUMO:
O
Tráfico Humano viola a grandeza de filhos, é cerceamento da liberdade e o desprezo da dignidade dos filhos e
filhas de Deus. Resgatar essa dignidade, identificar as práticas de tráfico
humano e denunciá-lo são objetivos dessa Campanha da Fraternidade. Mobilizando
cristãos e a sociedade brasileira para erradicar o mal do Tráfico Humano, a
Campanha propõe-se a reivindicar dos poderes públicos, políticas e meios para a
reinserção das pessoas atingidas e sensibilizar para a solidariedade com ações
preventivas.
As
principais modalidades do Tráfico Humano são: Trafico para exploração no
trabalho, para exploração sexual, para extração de órgãos, para adoção de
crianças, para exploração da força de trabalho, para atividade ilícita. O
Tráfico Humano caracteriza-se pela ampla estrutura do crime organizado, em
rotas nacionais e internacionais e internacionais, pela invisibilidade ajudada
pela falta de denúncia e pelo aliciamento e a coação.
A
globalização com a competição econômica tem provocado migrações de pessoas em busca
de melhores condições de trabalho e de vida. Essas pessoas tornam-se
vulneráveis perante a ação de tráfico humano. Temos que distinguir na migração
atual, tráfico de pessoas do contrabando de migrantes, pois nesse último,
existe o consentimento do trabalhador sujeitando-se a uma condição de
ilegalidade. Visando o lucro acima de tudo, a globalização econômica gera uma
massa de excluídos sujeitados à terceirização á informalidade e as formas
precárias de trabalho. Dessa condição aproveita-se o tráfico humano para
aliciar pessoas, com propostas de trabalho enganosas.
*Trecho da Síntese do texto base (CF
2014)