Caraíbas: A prefeita descumpre o prometido e não paga os professores.

Em matéria publicada dia 14 de novembro com o título: “Caraíbas: aprovação da bonificação aos professores, presente da senhora prefeita?”, o COTIDIANO relatou a aprovação na Câmara Municipal dos projetos de lei nº13/2012 e 14/2012 que respectivamente autorizava o pagamento de bonificação aos servidores municipais e aos professores da rede municipal de ensino.  O projeto encaminhado pelo executivo e aprovado pela Câmara de Vereadores dava conta do pagamento de R$ 2.000,00 aos professores e R$ 500,00 aos demais funcionários da prefeitura a título de bonificação. O vereador Jones Coelho, uma espécie de “porta-voz” da prefeita na Câmara, afirmava ao defender a aprovação do projeto:  “que a prefeita Norma fez muito pela educação de Caraíbas com competência e responsabilidade”, e que a dita bonificação era na verdade um “presente dado aos professores”.

 O fato é que depois de todo um discurso de enaltecimento, a prefeita Norma Suely descumpre vergonhosamente o que firmara enquanto compromisso com os servidores do município. Depois de ter retido o 13º dos funcionários pagando-os somente no último dia útil de 2012, ainda pregou-os uma ingrata “peça”. Eis que a maioria dos servidores que estavam na expectativa de receber o anunciado acréscimo em seus já sofríveis salários, ao chegar ao caixa eletrônico se frustraram vendo que nada havia sido depositado, o mesmo aconteceu com boa parte dos professores.

Até onde se sabe apenas alguns foram agraciados com a promessa da prefeita. De nos perguntamos qual foi o critério de escolha e por que somente alguns receberam?

O que já era uma espécie de “ouro de tolo” tornou-se uma grande frustração aos diversos servidores municipais que certamente já faziam planos com o acréscimo que viria no final do ano. Que bela demonstração de quem disse ter feito muito pela educação, de quem segundo o vereador filho e porta-voz: “termina um mandato dos sonhos, baseado na dignidade e responsabilidade.”

Melancólico fim de uma das piores gestões em que um município já pode experimentar.