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segunda-feira, 4 de junho de 2012

Grave denúncia: contaminação da água em escola municipal de Caraíbas.

 É lamentável como sucessivos absurdos ocorrem no município de Caraíbas, e o que é pior, sendo tratado pelo poder público local (o maior responsável pelos ditos absurdos) com a maior naturalidade possível. 

Ocorre que o COTIDIANO, apurou ter havido na última semana um grave incidente na Centro Educacional Silveira Dias, localizado no povoado de Jiboia, neste município. Dada a escassez de água na Unidade de Ensino, a direção da escola autorizou que fosse consumida pelas crianças água advinda de um poço artesiano, perfurado nas imediações da escola. Acontece que, segundo consta, a água do mesmo, além de péssima qualidade, ainda apresenta indícios de estar contaminada, para muitos devido a proximidade com a fossa séptica da escola. O fato é que no mesmo dia em que as crianças passaram a consumir a água, muitas apresentaram sintomas relativos a vômito, febre e dor de cabeça, muitas das quais foram atendidas na Unidade de Saúde do próprio povoado, outras tiveram que ser encaminhadas para o Hospital Municipal da vizinha cidade de Anagé.

Perante essa situação pode-se extrair algumas conclusões. Uma delas é a de que fatalmente não existe nenhum culpado pela estiagem e a consequente escassez de água enfrentada pela maioria dos municípios baianos e nordestinos, cabendo à população apenas economizar os recursos hídricos e ao poder público buscar junto as instâncias federal e estadual recursos que amenize as dificuldades enfrentadas pela seca. No entanto, entende-se que diante da situação descrita da escola, houve até de modo irresponsável e com requinte de despreparo uma tremenda falha, uma vez que fora ofertada aos estudantes, água sem qualquer tipo de tratamento, e com o agravante desta ter sido obtida de um poço com as precárias condições acima descritas. Acrescenta-se a isso o fato de geralmente a água obtida em poços artesianos estar sujeita a uma grande quantidade de metais pesados, nocivos à saúde humana, cabendo a necessidade imperiosa de uma análise laboratorial da mesma, antes de seu consumo.

Cabe aqui se questionar: O que anda fazendo a vigilância sanitária do município que num caso como esse não toma qualquer atitude? Certamente agora, depois do fato ocorrido, acharam de fazer algo. Estariam os mesmos não acostumados a notificar nada nem ninguém na cidade ou nesse caso se omitiram por ter vindo o gravíssimo erro de uma escola do município? Pois bem sabemos como as coisas funcionam por aqui...

Curioso ainda é notar que não houve por parte da direção da escola, muito menos da Secretaria de Educação do município, na tentativa extrema de ocultarem o fato, nenhum tipo de comunicado oficial, nem mesmo para se retratarem diante do absurdo por eles ocasionado . A situação apenas  tornou-se pública por meio dos pais e dos próprios alunos. 

Mais um fato que apenas reforça as evidências de como o poder público local, se preocupa com os Caraibenses, como atuam e qual o modelo da tal progresso por eles anunciado. Mais uma na sua conta senhora prefeita...

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