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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Caraíbas: a polêmica eleição do Presidente da Câmara de Vereadores.


No primeiro dia do ano de 2013, dentre os acontecimentos políticos em Caraíbas já relatados pelo COTIDIANO, aconteceu também à eleição da mesa diretora da Câmara Municipal de Vereadores, que, diga-se de passagem, revelou muitas surpresas e manifestações advindas de um descontentamento generalizado de todos os que acompanharam a sessão solene, que tivera início às dez da manhã e depois de muitas intervenções e polêmicas somente fora concluída no final da tarde.

O inusitado de dois correligionários terem disputado entre si a presidência da Câmara Municipal não foi tão polêmico quanto à composição de uma das chapas formadas, haja vista ter sido até então improvável a concepção de uma chapa que unisse históricos adversários políticos. Eis que o vereador Estrages Chaves (PDT), mais conhecido como Jeso, tornou-se presidente da casa diante de Dourisvaldo Joaquim, o Doura (DEM). Sem que houvesse pelas partes o consenso no processo de “costura” das representações, o vereador Jeso, que segundo relato do próprio, sempre “sonhou” em ser presidente do legislativo municipal, compôs chapa com vereadores do grupo oposicionista, angariando o apoio irrestrito de todos os quatro adversários políticos da casa, e, por conseguinte, do grupo político derrotado no último sete de outubro, capitaneado por Lourival Silveira Dias e representado na Câmara pelo seu filho, o vereador Jones Coelho, e nessa circunstância apoiador de Jeso Chaves.

Dessa forma assim ficou composta a mesa diretora da Câmara Municipal de Caraíbas para o biênio 2013/2014:

Presidente: Estrages Chaves Barbosa (PDT);
Vice-presidente: Vilson Portugal da Silva (PP);
1º Secretário: Antônio Carlos Santos Lenares (PP) e
2º Secretário: Juraci Ferreira Damasceno (PSD).

Tal atitude causou uma revolta generalizada entre os eleitores e partidários do grupo agora governista que elegeu o prefeito e “teoricamente” cinco vereadores. Sob muita vaia e xingamentos o recém eleito presidente da Câmara, proferiu o seu discurso, e ao término dos trabalhos teve que ser escoltado para se retirar do plenário da câmara.

Jeso Chaves que em outros tempos já fora considerado um dos mais ferrenhos opositores à figura contestada de Lourival Silveira Dias, decepciona não somente aqueles que o elegeram a legislatura depois de alguns anos, mas a todos os caraibenses que bem sabem e sofreram com as falcatruas cometidas por Lourinho e seu grupo político, num processo latente de 16 anos de exploração política e econômica, ao abraçar literalmente o retrógrado da oligarquia e do coronelismo.

Embora a “democracia” lhe permita tais atitudes, senhor  vereador, desta feita não lhe rendeu êxito, mas sim, descrédito. Que isso lhe sirva para repensar antes de sobrepor um “sonho” individual em detrimento do todo, que sirva para refletir a ponto de perceber que na política embora na prática não o seja assim, deveria sempre prevalecer o anseio popular, e esse é carregado do desejo por liberdade, justiça e igualdade.

Fotos: Paulo Oliveira












Um comentário:

  1. Desejo boa sorte ao novo presidente da casa, mas isso não me impede de dizer q ele agiu como aquele jogador q faz o gol contra. Nosso colega quem tem uma considerada carreira política n soube controlar e esperar o momento ideal e na minha opinião conseguiu cometer três erros no mesmo ato: primeiro, pensou apenas no sonho próprio; segundo, realizou o sonho do seu algoz político e terceiro, traiu a confiança de quem o elegeu. Estragar 20 anos de carreira política por conta de uma presidência da câmara municipal é pensar e/ou sonhar pequeno demais. Espero que ele consiga uma boa explicação p com seus eleitores.

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