No
primeiro dia do ano de 2013, dentre os acontecimentos políticos em Caraíbas já
relatados pelo COTIDIANO, aconteceu também à eleição da mesa diretora da Câmara
Municipal de Vereadores, que, diga-se de passagem, revelou muitas surpresas e
manifestações advindas de um descontentamento generalizado de todos os que
acompanharam a sessão solene, que tivera início às dez da manhã e depois de
muitas intervenções e polêmicas somente fora concluída no final da tarde.
O
inusitado de dois correligionários terem disputado entre si a presidência da
Câmara Municipal não foi tão polêmico quanto à composição de uma das chapas
formadas, haja vista ter sido até então improvável a concepção de uma chapa
que unisse históricos adversários políticos. Eis que o vereador Estrages Chaves
(PDT), mais conhecido como Jeso, tornou-se presidente da casa diante de
Dourisvaldo Joaquim, o Doura (DEM). Sem que houvesse pelas partes o consenso no
processo de “costura” das representações, o vereador Jeso, que segundo relato
do próprio, sempre “sonhou” em ser presidente do legislativo municipal, compôs chapa
com vereadores do grupo oposicionista, angariando o apoio irrestrito de todos
os quatro adversários políticos da casa, e, por conseguinte, do grupo político derrotado
no último sete de outubro, capitaneado por Lourival Silveira Dias e representado
na Câmara pelo seu filho, o vereador Jones Coelho, e nessa circunstância
apoiador de Jeso Chaves.
Dessa
forma assim ficou composta a mesa diretora da Câmara Municipal de Caraíbas para
o biênio 2013/2014:
Presidente: Estrages Chaves Barbosa
(PDT);
Vice-presidente: Vilson Portugal da
Silva (PP);
1º Secretário: Antônio Carlos Santos
Lenares (PP) e
2º Secretário: Juraci Ferreira Damasceno
(PSD).
Tal
atitude causou uma revolta generalizada entre os eleitores e partidários do
grupo agora governista que elegeu o prefeito e “teoricamente” cinco vereadores.
Sob muita vaia e xingamentos o recém eleito presidente da Câmara, proferiu o
seu discurso, e ao término dos trabalhos teve que ser escoltado para se retirar
do plenário da câmara.
Jeso
Chaves que em outros tempos já fora considerado um dos mais ferrenhos
opositores à figura contestada de Lourival Silveira Dias, decepciona não
somente aqueles que o elegeram a legislatura depois de alguns anos, mas a todos
os caraibenses que bem sabem e sofreram com as falcatruas cometidas por
Lourinho e seu grupo político, num processo latente de 16 anos de exploração
política e econômica, ao abraçar literalmente o retrógrado da oligarquia e do
coronelismo.
Embora
a “democracia” lhe permita tais atitudes, senhor vereador, desta feita não lhe rendeu êxito,
mas sim, descrédito. Que isso lhe sirva para repensar antes de sobrepor um “sonho”
individual em detrimento do todo, que sirva para refletir a ponto de perceber
que na política embora na prática não o seja assim, deveria sempre prevalecer o
anseio popular, e esse é carregado do desejo por liberdade, justiça e
igualdade.
Fotos: Paulo Oliveira
Desejo boa sorte ao novo presidente da casa, mas isso não me impede de dizer q ele agiu como aquele jogador q faz o gol contra. Nosso colega quem tem uma considerada carreira política n soube controlar e esperar o momento ideal e na minha opinião conseguiu cometer três erros no mesmo ato: primeiro, pensou apenas no sonho próprio; segundo, realizou o sonho do seu algoz político e terceiro, traiu a confiança de quem o elegeu. Estragar 20 anos de carreira política por conta de uma presidência da câmara municipal é pensar e/ou sonhar pequeno demais. Espero que ele consiga uma boa explicação p com seus eleitores.
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