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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

"Dai a César o que é de César e à Deus, o que é de Deus"

No último domingo (16/10), a liturgia da igreja católica pós à reflexão o evangelho de (Mt 22, 15-21). Independentemente do credo religioso professado por qualquer que seja o indivíduo, uma vez que, o objetivo do presente artigo difere de uma ideologização religiosa, mas sim, remete a uma reflexão crítica a cerca de nosso COTIDIANO, determinada passagem bíblica oportuniza levantarmos a seguinte questão: O que seria de César, e o que viria a ser de Deus?
Pergunta aparentemente óbvia para aqueles que creem... Ora a Deus tudo pertence! Assim também acredito, no entanto, quando é que o seres humanos se apoderam da obra do criador, passando a dá-las aos "Césares" da vida?
Antes de qualquer indagação, me compete afirmar a minha crença na teoria criacionista, que me perdoe a ciência e os acadêmicos mais ufanistas, mas fica difícil acreditar que, dentre outras proezas divinas, a sensibilidade de uma flor, proviesse de uma certa explosão. Mas voltando aos Césares, é intrigante conceber que, mesmo sendo criaturas, determinados indivíduos se revestem tanto do poder, e em função disso, vêem-se no "direito" de escravizar, direta ou indiretamente um semelhante, ou mesmo persegui-lo, manipulá-lo. Veja o que nos faz o sistema capitalista, quão árduas são as consequências advindas do consumo exacerbado, da destruição dos recursos naturais, da exploração econômica pura e simples em detrimento apenas do acúmulo e posteriormente da intensificação do sistema de exploração. É dessa maneira que gira a roda da auto-destruição humana, não tardando a sucumbir-se em sua própria ignorância.
São tantos os "Césares", que sob inúmeras formas destoam o projeto de vida amparado na justiça e igualdade um dia anunciado por um revolucionário chamado Jesus Cristo. São tantas as formas de perseguição, seja sob a égide da coerção, da negação do direito ao acesso dos mais básicos elementos que venha a suprir a vida de um sujeito e a de sua família, ou mesmo, por que não dizer, de um sub-emprego, cujo direito trabalhista, não passa do sistema da mordaça, da "camisa de força", e ainda queriam que eu  a vestisse, quanta insensatez...
Dar a Deus o que é de Deus, não exige muito esforço, ou talvez exija, já que é tão escasso o hábito de se praticar a solidariedade, a justiça, e o amor enfim, a tudo que compõem a nossa vida, isso é dar a Deus em oferenda, é a nossa parcela de contribuição para fazermos da vida uma dádiva, tal qual quando de Deus a recebemos.
É necessário refletir...

Damião Silva Gato, ao som das trovoadas de uma noite de segunda feira.

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