A cidade
de Caraíbas recebeu durante o carnaval um número considerável de visitantes que
vieram em busca de lazer e diversão, especialmente banhistas que aproveitaram
pra se refrescar nas abundantes águas da barragem do rio Gavião. Para “abrilhantar”
ainda mais, a prefeitura organizou quatro dias de festa com inúmeras atrações
musicais.
Observando
essa introdução parece até que a realização do carnaval de Caraíbas foi algo
extraordinário e super organizado, que trouxera apenas benefícios para os
caraibenses. Engana-se quem pensa assim e alienado é quem insiste em não enxergar
a realidade.
De
fato milhares de pessoas aqui estiveram ao longo dos quatro dias em que se
comemorou o carnaval, no entanto sob condições lastimáveis que se configurou em
uma tremenda bagunça.
Moradores
da cidade relataram casos de assalto à mão armada, brigas, e muita desordem.
Acrescido de muita sujeira, sem banheiros suficientes, e é claro poluição
desmedida das águas da barragem que abastece a nossa gente.
Em
pronunciamento na manhã desta quinta feira (09/03), o vereador Flávio Meira
(PT), denunciou a falta de organização com que foi realizado o carnaval em
Caraíbas, questionando o fato do prefeito Jones Coelho ter decretado estado de
calamidade em função da estiagem e contraditoriamente estar gastando vultuosos recursos
na realização da citada festa.
O
edil ainda observou o fato do produtor da festa (cunhado do prefeito) não
permitir que próximo do palco, ninguém pudesse vender se quer uma garrafa de água,
uma vez que o referido organizador montou uma mega estrutura de barracas de sua
propriedade para ser o fornecedor exclusivo, os demais (trabalhadores que ali tentavam
com muita dificuldade complementar sua renda), foram relegados ao esquecimento,
e tiveram que montar suas barracas a centenas de metros do perímetro da festa.
Típico
das ações de quem voltou a comandar a prefeitura, política feita na base do pão
e circo. Enquanto isso a farmácia pública que deveria atender a população pelo
menos com o mais básico dos medicamentos continua ociosa por não dispor do se
quer de dipirona, segundo o relato do vereador e de muitas que não tem
encontrado o remédio que precisam.
Cenas
dos primeiros capítulos, de uma história que infelizmente já dá claras
demonstrações de que será algo idêntico aos tirânicos 16 anos.
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