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quinta-feira, 9 de março de 2017

AINDA SOBRE O CARNAVAL EM CARAÍBAS: CONTRADIÇÕES E O RETORNO DE VELHAS PRÁTICAS


A cidade de Caraíbas recebeu durante o carnaval um número considerável de visitantes que vieram em busca de lazer e diversão, especialmente banhistas que aproveitaram pra se refrescar nas abundantes águas da barragem do rio Gavião. Para “abrilhantar” ainda mais, a prefeitura organizou quatro dias de festa com inúmeras atrações musicais.

Observando essa introdução parece até que a realização do carnaval de Caraíbas foi algo extraordinário e super organizado, que trouxera apenas benefícios para os caraibenses. Engana-se quem pensa assim e alienado é quem insiste em não enxergar a realidade.

De fato milhares de pessoas aqui estiveram ao longo dos quatro dias em que se comemorou o carnaval, no entanto sob condições lastimáveis que se configurou em uma tremenda bagunça.

Moradores da cidade relataram casos de assalto à mão armada, brigas, e muita desordem. Acrescido de muita sujeira, sem banheiros suficientes, e é claro poluição desmedida das águas da barragem que abastece a nossa gente.

Em pronunciamento na manhã desta quinta feira (09/03), o vereador Flávio Meira (PT), denunciou a falta de organização com que foi realizado o carnaval em Caraíbas, questionando o fato do prefeito Jones Coelho ter decretado estado de calamidade em função da estiagem e contraditoriamente estar gastando vultuosos recursos na realização da citada festa.

O edil ainda observou o fato do produtor da festa (cunhado do prefeito) não permitir que próximo do palco, ninguém pudesse vender se quer uma garrafa de água, uma vez que o referido organizador montou uma mega estrutura de barracas de sua propriedade para ser o fornecedor exclusivo, os demais (trabalhadores que ali tentavam com muita dificuldade complementar sua renda), foram relegados ao esquecimento, e tiveram que montar suas barracas a centenas de metros do perímetro da festa.

Típico das ações de quem voltou a comandar a prefeitura, política feita na base do pão e circo. Enquanto isso a farmácia pública que deveria atender a população pelo menos com o mais básico dos medicamentos continua ociosa por não dispor do se quer de dipirona, segundo o relato do vereador e de muitas que não tem encontrado o remédio que precisam.

Cenas dos primeiros capítulos, de uma história que infelizmente já dá claras demonstrações de que será algo idêntico aos tirânicos 16 anos.

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