Foram
retomadas na manhã desta quinta-feira (07/02), as atividades da Câmara
Municipal de Caraíbas. Estando todos os vereadores presentes e contando com um
significativo número de pessoas acompanhando, a sessão especial ganhou
proporções interessantes que deram margem a debates calorosos, mesmo que no princípio
de trabalhos no ano legislativo.
Presidindo
a casa com a nova mesa diretora, o vereador Estrages Chaves (PDT), tinha a incumbência,
dentro da ordem do dia, de mediar à votação das comissões existentes na Câmara,
fato ocorrido e que numa futura postagem o COTIDIANO detalhará as composições
das respectivas comissões e sua importância. Porém, o que chamou atenção foram
os discursos de alguns dos vereadores, já demonstrando muita pré-disposição ao
debate.
Enquanto
alguns já veteranos de legislatura em seus “mecânicos” discursos agradeciam a
Deus por mais um mandato e ao povo pela confiança e por suas reconduções à
Câmara Municipal, prometendo um “trabalho voltado para o povo”, outros novatos
davam claras demonstrações de nervosismo, outros, porém como os recém eleitos
vereadores da bancada governista Flávio Meira (PT), e Emília de Lima (PDT), demonstraram
muita desenvoltura em seus discursos ao tratarem de um fato relevante que deu “pano
pra manga” na discussão do plenário.
Ambos
demonstraram-se indignados com matéria publicada pelo Jornal do Sudoeste no final do mês passado, intitulada: Norma Suely: “Deixei mais de R$ 3 milhões
em caixa para atual gestão municipal”. Segundo os vereadores a matéria é
controversa quando aborda exatamente ao contrário da situação encontrada pelo
atual gestor Luiz Carlos Patez, situação tratada pelos mesmos de um “descaso”,
nas mais diversas áreas.
Segundo
Meira, além do grande volume de recursos anunciado pela matéria em seu título,
a prefeita afirma ter deixado ainda 300 mil em caixa para a futura gestão, o
que o parlamentar diz ser mentira, haja vista não ter sido esse o valor visto
nos balancetes do Tribunal de Contas dos Municípios.
As
inúmeras “proezas” relatadas pela ex-gestora na matéria do dito jornal, não passam
de obras federais e verbas carimbadas, a quem não compete nem a ela nem ao
qualquer gestor se gabar de realizações. Ao contrário a herança deixada segundo
os vereadores da situação foram muitas dívidas e um estado calamitoso de desorganização
e precariedade.
O agora
líder da oposição vereador Jones Coelho (PSD) saiu em defesa da sua mãe a ex-gestora
Norma Suely, apelando para a publicação da matéria em questão e por conta disso
falava do reconhecimento de um trabalho que “levou Caraíbas ao desenvolvimento”.
Será
vereador? O senhor conseguirá convencer aos caraibenses de que tens razão?
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